A PSICANÁLISE E O ATO – Nº. 08
No exercício da psicanálise, há momentos em que o analista precisa dar mostras de seu desejo de analista: estamos diante de uma decisão que se configura como ato…analítico ou não. Só depois saberá. Os efeitos no analisante ou dirão.
Há ainda momentos em que, sem nenhum cálculo, o analista é, antes, surpreendido por seu desejo de analista: um ato se faz nele, produzindo pela imersão no discurso (ou na falta de discurso) do analisante. O que dizer disto?
São questões como essas que fazem da prática da psicanálise, uma prática que se chama à reflexão e à produção teórica.
Do horror ao ato que tantas vezes funda a resistência do analista – conforme denunciado por Lacanà – escrita do ato que se tem a coragem de assumir, um caminho é percorrido por cada analista, na dolorosa experiência de sua prática cotidiana. Necessário se faz pôr palavras aí, compartilhar, testemunhar, questionar, sustentar teoricamente.
Esta é a proposta deste número de nossa revista, que, neste momento, também vem como testemunha de um ato, de uma decisão institucional: passar nossa publicação para um ritmo semestral.
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