PSICANALIZAR HOJE – Nº. 06
A Revista da APC, que vem mantendo uma regularidade anual, nunca se absteve de abordar temas candentes da psicanálise, na tentativa de sempre evitar a dogmatização e institucionalização dos conceitos, o que paralisa a curiosidade e inibe a invenção.
Neste número 6 com um título interrogativo, sem, contundo ser uma pergunta, responde com seus artigos ao que se apresenta com mais insistência clínica, hoje.
Se o silêncio é a exigência primeira para que se cumpra a regra fundamental nas sessões, diante dos sintomas, do social, da educação, da política e dos fenômenos de massa, não podemos ficar mudos.
A “babelização” da psicanálise nas últimas décadas, como diz Berlinck, é tão absurda, que “é necessário demarcar a posição que se ocupa nesta enorme mansão. ”
Nada melhor, para preservar esse lugar, do que falar de nosso trabalho do cotidiano, do amor, do ódio, da paixão, da tristeza e também da alegria. A cada dia, e com cada paciente, um psicanalista é responsável pela reprodução da psicanálise, e esta responsabilidade se expande para aquilo que também é dito e feito fora do espaço protegido, “huis clos”, dos consultórios.
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