PSICANÁLISE E SUAS INTERFACES – Nº. 32
Uma das mudanças pregnantes do momento atual, nos é trazida por Charles Melman (2003), quando coloca que os sujeitos agora não recebem mais sua mensagem do Outro – o que implicava na necessidade de uma interpretação do que o mesmo poderia querer de nós – e sim do consenso social. Recebe-se hoje uma mensagem direta, da opinião, que nos designa o bom objeto, trazendo como consequência, encontrarmo-nos com sujeitos cada vez mais atópicos, com maiores dificuldades para en-contrar seu lugar, sua própria voz, que parecem sem consistência, sem projeto fixo, sem votos que lhe seriam pessoais.
Parece que isso faz “economizar” tempo, nos deixa a salvo de erros… E, principalmente, afasta a angústia.
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