O DESEJO E SUA INTERPRETAÇÃO – Nº. 15

 

Freud revelou a existência do desejo nos diversos tropeços da vida cotidiana. A partir de sua obra, a diversas manifestações do inconsciente – como lapsos, esquecimentos, atos falhos, sonhos – ganharam um estatuto diferente: deixaram de ser obras do acaso para se tornar manifestações de desejos inconscientes. Assim, o desejo que nasce no inconsciente diferenciando-se do querer ou da vontade, evidenciando que existe um mais além do querer ou da demanda. É este mais ‘alem’ que constitui a matéria prima do trabalho do analista. Por isso, a temática do desejo torna-se fundamental para ele.

Para a psicanálise, o desejo surge da relação com a falta, que Lacan aponta como inerente ao ser. Longe de ser totalmente apreendido, o desejo é aquilo que, a frente de qualquer aproximação, desloca-se metonimicamente para outro lugar. Portanto, desejo é movimento, abertura, sempre uma interpretação.

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* edição esgotada *