ESCRITOS SOBRE A PSICOSE – Nº. 12
Escrever sobre a psicose é arriscar-se em língua estrangeira, tentativa de inscrever o que não cessa de não se inscrever no campo simbólico.
Lacan teve o mérito de situar o domínio da loucura no mais próximo e no mais estranho que nos habita, ao propô-la como possibilidade comum a todos, na realização última de sonho de liberdade que todos perseguem, mas que a existência mesmo da loucura faz limite. Ao mesmo tempo, para Lacan, não é o louco quem quer: há uma condição para o surgimento de uma psicose, um mecanismo estrutural que a caracteriza.
Mais tarde em seu ensino, Lacan debruçou-se sobre a obra de James Joyce para demonstrar o potencial criativo da loucura, no qual a invenção da letra pode revolucionar a literatura e de fora do campo fálico uma transformação de “nós” pode se dar, inventando novo sinthoma.
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