LENDO E DANDO A LER A PSICOSSOMÁTICA – Nº. 10
Lendo e dando a ler a psicossomática
Lacan (1975), em sua conferencia em Genebra sobre o sintoma, chama o fenômeno psicossomático de hieróglifo escrito no corpo. Se Freud se utiliza desta mesma expressão para os sintomas histéricos, vale ressaltar o caráter metafórico de que se presentifica na doença e deixa o sujeito sem palavras sobre o que lhe acomete na clínica da psicossomática. Poderia o analista servir de endereçamento para estes sintomas orgânicos?
Ora, se para a psicanalise os fenômenos psicossomáticos são como escrituras, numa passagem falhada do corpo à letra, ler estes fenômenos passa a ser tarefa do analista, desde que o analisante a isto o autorize e se autorize também. Não se trata de tarefa simples, pois se trata de retraçar, na própria análise, este caminho que parece fora de questão: conduzir do corpo à palavra.
VEJA AQUI O SUMÁRIO DA REVISTA