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“Quem quiser ser lacaniano
que seja. Eu sou freudiano.”
(Jacques Lacan)

Formação

PROPOSTA DE FORMAÇÃO

A formação de um psicanalista não decorre de uma graduação, tampouco de um diploma. Obter uma graduação universitária é uma exigência da pólis para o exercício de uma profissão. No que se refere à Psicanálise, por sua vez, seu exercício pressupõe uma formação na qual se situa, em primeiro lugar, como Freud apontou, a análise pessoal. Em seguida, vem a supervisão da prática clínica com um psicanalista e o estudo da teoria e da técnica psicanalíticas em uma instituição psicanalítica. É no contexto de sua análise pessoal que o analisante, quando for o caso, colocará em questão seu desejo de ser psicanalista, até que uma autorização de si mesmo seja possível como ato, conseqüência lógica desta análise.

Entretanto, Lacan acrescentou a este de si mesmo um adendo: e de alguns outros. É neste ponto que situamos o lugar da instituição psicanalítica: espaço que acolhe a circulação dos analistas, comunidade analítica que testemunha os efeitos da análise pessoal e da formação de cada um, que pode reconhecer que há analista.

Portanto, ao tripé análise pessoal, supervisão e estudo teórico, Lacan agregou um quarto item: a circulação ativa em uma instituição psicanalítica.

Por isso, uma instituição psicanalítica tem esta razão de ser: além de inscrever a Psicanálise na pólis e de abrigar a comunidade psicanalítica sustentando o discurso psicanalítico, dá lugar à formação de psicanalistas de acordo com um projeto e uma organização institucional.

São várias as instâncias de formação no interior da Associação Psicanalítica de Curitiba. A escolha e a participação nestas instâncias de formação dependem do percurso de cada um em sua relação com a psicanálise.